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sábado, 23 de janeiro de 2021

Boa menina

Mais uma semana se inicia, acordei cedinho olhei o WhatsApp verifiquei se tinha alguma mensagem dele e não tinha.

 -Affs ele sumiu o final de semana todo deve estar ocupado e eu que não vou mandar mensagem, não quero demonstrar que estou sentindo falta dele aliais no fundo eu sei que esse sumiço tem cara que ele está planejando algum joguinho esses joguinhos do qual eu adoro. (Falei baixinho enquanto jogava o celular sobre a cama)

Tomei um banho quentinho me arrumei e fui para o trabalho.

Subi até o andar onde trabalho e quando abri a porta do escritório já pude notar algo em cima da minha mesa de trabalho.

-Ahh não acredito, como ele deixou isso aqui?!

Fui até minha mesa e peguei, era uma rosa branca com um bilhete, enquanto cheirava aquela rosa branca, abro o bilhete e leio com um sorriso bobo no rosto.

“Venha ao meu encontro, no mesmo lugar de sempre e na recepção tem algo para você.

Att: Dante “

Só em ler aquele bilhete já fico úmida pois sei que aquele bilhete é só o começo do seu joguinho!

PQP FUDEU!!! Como vou sair daqui o que direi ao meu chefe?

Guardei o bilhete com a rosa na bolsa e decidi apenas sair dali, depois pensaria no que dizer ao meu chefe, aliás estava obedecendo ordens do meu Dom e obedecer a ele não era nenhum sacrifício muito pelo contrario só me deixava louca tesão, peguei o Uber com destino ao hotel, chegando lá adentrei e a recepcionista já veio me entregando a encomenda e me dando a chave do quarto, antes que eu perguntasse algo ela já foi falando:

- Anita ele apenas pediu par te entregar as chaves e a encomenda, e não, ele não está ai!

Agradeci e subi para o quarto, meu coração estava acelerado, minhas mãos suadas, sempre sentia aquele frio na barriga quando ele fazia esses tipos de joguinhos.

 Entrei naquele quarto extremamente branco, e perguntei para mim mesma:

-Meus Deus como pode ser tão obscuro nos seus joguinhos e adorar essa cor branca?!

Abri aquela caixa e lá estava suas verdadeiras intenções, tinha uma lingerie branca, uma meia 3/4 , um scarpin branco, tinha também alguns brinquedos e um bilhete dizendo:

“Gatinha, tome um banho e relaxe, depois coloque essa lingerie e me espere!  Não se preocupe com seu chefe, já dei um jeito”

Não pensei duas vezes para ficar nua, fui até uma pequena cozinha e lá em cima da bancada tinha meu amado vinho tinto suave dentro de um balde com gelo, peguei uma taça e me servi, fui até a sacada e tomei o primeiro gole olhando a vista, “Aaaahh são Paulo é perfeita” entrei e peguei um brinquedo que vibra e fui para banheira, pois se ele queria que eu relaxasse eu iria, pois sabia que ele estaria me observando porque cada canto daquele apartamento tinha câmeras e eu sabia que era isso que ele queria que eu fizesse.

Entrei delicadamente naquela banheira, me ajeitei deixando meu corpo completamente coberto por aquela espuma, tomei mais um gole do vinho e coloquei a taça no lado, apoiei a meu pescoço fechando meus olhos enquanto meus dedos  passeavam pelos meus seios dando pequenos apertos deixando eles completamente rígidos, uma de minhas mãos deslizou até minha boceta tocando suavemente o meu clitóris e escorregando meus dedos entre seus lábios e subindo para o clitóris massageando bem gostoso, dois de meus dedos adentraram minha boceta enquanto mordia meu próprio lábios, peguei o vibra ao lado e coloquei ele sobre o meu clitóris enquanto meus dedos adentravam minha boceta, dentro de mim parecia que havia um vulcão prestes a erupção, meu rosto estava pegando fogo, enquanto aquele meus dedos entravam e saia do meu sexo, da minha boca saiam pequenos gemidos, não aguentei e introduzi o vibra todinho na minha boceta uma de sua parte encaixou perfeitamente no meu clitóris, me tocava cada vez mais rápido e com vontade, sentia meu corpo gritar de desejo e logo todo aquele desejo se transformaram em gemidos de prazer num orgasmo delicioso, senti meu corpo relaxar e um sorriso discreto apareceu no meu rosto.

Terminei meu banho relaxante e fui pra o quarto, coloquei a lingerie , peguei minha nécessaire passei uma maquiagem e fiquei à espera do meu Dom.

Sentada naquele sofá tomando um vinho ouço o barulho da porta se abrindo imediatamente olho em direção a porta e vejo ele Dante entrando com seu lindo e impecável terno preto, cabelo arrumado, barba perfeitamente aparada, em suas mãos ele carrega um buquê de rosas brancas. Ele entra e tranca a porta vindo em minha direção, me entregando as rosas e me dando um beijo, sinto sua língua adentrar minha boca com veracidade, sua mão na minha cintura segurando forte meu corpo contra o seu. Dante me empurrou fazendo com que eu caísse sentada no sofá, tirou uma venda do bolso e colocou nos meus olhos, beijou minha nuca e sussurrou no meu ouvido:

-Tenho uma surpresa para você, gatinha!

Senti meu corpo se arrepiar e um misto de curiosidade e  tesão tomou conta do meu ser, abri a boca para perguntar o que era a surpresa mas antes que minha voz saísse fui interrompida com um dedo nos meus lábios em um gesto de shiiiuuu, respirei fundo e fiquei ali quietinha só escutando os passos dele pelo apartamento, escutei um barulho de taças e percebi que ele trazia mais duas taças para perto de mim, escutei ele colocando elas sobre a mesa de centro em seguida escutei mais alguns passos e o barulho das chaves abrindo a porta e  agora um silencio tomou conta do ambiente não escutava mais nada. 

Passados alguns minutos escuto novamente a porta se abrindo e agora um barulho de saltos, isso mesmo eu escutava barulho de salto de uma outra mulher ali no mesmo ambiente que o meu.

- Oi Coração, adivinha quem é?!Meu coração gelou, aquela voz suave e autoritária era inconfundível, era ela quem a muito tempo não via pelo fato de ter ido morar em outro estado. Meu coração acelerado, minhas mãos suando frio eu gaguejando falei.

- Ka, Karina, você aqui?!

-Aaah, coração não gostou da surpresa? Karina disse aproximando seus lábios ao meus e eu com sede procurei seus lábios, mas ela rispidamente se distanciou.

-Adorei a surpresa Kah.

Karina tirou a venda dos meus olhos e pude ver Dante em uma poltrona próxima a mim com um sorriso de canto rosto, Karina saiu de trás de mim e pude ver ela linda, cabelos preso num rabo de cavalo alto, um sobretudo e botas de cano alto com um salto enorme.

- Kah você está linda!

-Shiuu coração, não mandei você falar!

Dito isso escutei um plaft, seguido de uma ardência no meu ombro, ela havia lançado sobre mim uma chicotada e aquilo ardeu, senti minha pele arder e meu rosto corar, minha buceta molhar ao sentir a dor, um misto de dor e tesão tomou conta do meu corpo.

Dante levantou-se e veio minha direção ficando atrás de mim, beijou delicadamente o local onde havia recebido a chicotada, segurou minhas mãos e me guiou até o quarto me colocando sobre a cama.

Dante se posicionou na minha frente e beijou meus lábios, colocando meus braços para trás, Karina se aproxima e os prendeu com uma algema, fiquei ajoelhada na cama e algemada a mercê dos dois, Dante se afastou mais uma vez e o vejo acenando com a cabeça aprovando o que ela faria a seguir. Vejo Karina acendendo uma vela, mas não era aquelas velas que não sentimos dor, mas sim aquelas velas que sentimos queimar a pele quando pingada sobre nós, Karina beija meus lábios e aproxima a vela dos meus mamilos pingando um pouco da cera quente.

-Uhumm, gemi de dor.

Karina me olhava com desejo e pingou mais uma vez, novamente gemi de dor fechando meus olhos e travando os dentes, senti mais uma vez a ardência só que dessa vez nas minhas costas Dante me chicotou três vezes e disse:

- Está doendo, quem mandou você gemer?

Fiquei em silencio e me concentrei no que Karina estava fazendo, ela estava pingando nas minhas coxas a cera quente, com os olhos fechados sentia queimar, mas ao mesmo tempo sentia um calor me preencher, sentia meu corpo pedindo por mais.  Karina delicadamente me puxou pelas mãos ajudando com que eu ficasse em pé e peça por peça ela foi tirando minha lingerie me deixando completamente nua, senti meus seios doerem e minha boceta inundar Karina acabava de colocar um prendedor de aço nos meus mamilos o que fazia com que eles fossem apertando vagarosamente fazendo a dor ir aumentando gradualmente, não resisti e gemi alto, mal fechei minha boca e escuto um plaft, Dante mais uma vez me chicoteou fazendo eu estremecer ao sentir aquela dor quase que insuportável na minha bunda, Karina segurou meus cabelos puxando minha cabeça para trás  me beijando senti sua mão tocar na minha boceta da qual estava encharcada.

-Aaahh, vejo que alguém estava gostando não é mesmo?! Responda!

-Sim, senhora estou!

Olhei para lado e vi Dante parado ali ao lado observando tudo que estava acontecendo, ele olhava para mim e tinha no olhar uma satisfação indescritível e um sorriso diabólico no rosto.

Karina descia beijando meus seios, tirou o prendedor dos meus mamilos e os mordiscou um de cada vez, sentia seus dentes puxando e soltando o que me excitava ainda mais, seus dedos circulavam meu clitóris e meus lábios soltavam pequenos gemidos, meu corpo clamava por sua boca, queria mais e mais.

Dante aproximou de nós duas e interrompeu Karina que prontamente se distanciou de mim, Dante a olhou apontou algo para Karina, ele me olhava estudando todo meu corpo, estava ali com a cabeça baixa num sinal de obediência não ousava olhar para o seu rosto, senti um de seus dedos no meu queixo levando-o, olhei para ele e pude ver em suas mãos um plug Anal de rabinho e uma máscara de gatinha, não resisti e sorri maliciosamente para ele.

Ele colocou a máscara em mim, sempre com a delicadeza e cuidados de um Dom pois ao contrário de muitos ele ia além de dominar e sim cuidava, castigava quando preciso, mas cuidava e isso o fazia especial para mim, me colou de bruços na cama ainda estava com a algemas, levando minha bunda me deixando de bruços com o rosto no colchão e com a bunda bem empinada.

 Slap, Slap, Slap...

-Huummm...

Slap, Slap, Slap...

Minha bunda ardeu, mas a dor só me fez ficar ainda mais excitada, senti os lábios de Dante passeando pelo meu anelzinho deixando-o lubrificado pronto para receber o Plug Anal, ele introduziu um dedo para meu anelzinho ir se acostumando, retirou seu dedo e pude sentir aquele metal gelado encostar no meu cuzinho, sentia ele empurrando devagar, parava e voltava a empurrar e assim ele fez algumas vezes até estar totalmente dentro do meu cuzinho.

 Karina pegou uma coleira que estava na cama e colocou no meu pescoço, agora sim eu estava pronta para fazer o que mandassem, era a gatinha de estimação deles e estava pronta para brincar, Karina segurava minha coleira enquanto Dante retirava seu sobretudo deixando-a somente com a lingerie preta e suas botas, espiei aquele corpo sem que ela percebesse ou eu seria punida. Dante beijava sua nuca e podia ver a excitação dela, seus olhos fechados e suas mãos puxando minha coleira fazendo com que meus lábios tocassem os dela, naquele momento eu queria tocar aquele corpo, mas não podia pois estava algemada, beijava seus lábios e me atrevi descer beijando seu pescoço e ela não me impediu. Dante por sua vez descia pelas costas de Karina beijando cada cantinho daquele corpo até chegar na sua bunda. Eu lambia seus seios, como se fosse uma gatinha dando banho de língua, fazia movimentos circulares com a minha língua e mordiscava de leve aqueles seios deliciosos.

Podia ouvir a respiração de Karina ofegante, fui um pouco mais atrevida e desci por seu abdômen até chegar em sua boceta, passei minha língua em sua boceta ainda coberta por sua calcinha de renda e pude ver que Dante me observava, ele se levantou e soltou minhas mãos das algemas eu o olhei e abaixei a cabeça como forma de agradecimento, coloquei a calcinha de Karina de lado e passei minha língua naquela boceta deliciosa e molhada, que delicia de mulher, Dante apenas observava a nossa brincadeira, Karina colocou uma de suas pernas no meu ombro e pude deliciosamente chupa-la, introduzi dois de meus dedos e fodia ela enquanto chupava seu clitóris a intensidade, ela segurava minha coleira e seus gemidos anunciava seu orgasmo logo suas pernas apertaram-se contra minha cabeça e pude sentir aquele delicioso mel escorrer pela minha boca e suas pernas.

 Karina segurou forte meus cabelos e beijou minha boca sentindo seu próprio sabor, me puxou pela coleira fazendo com que eu ficasse de pé e delicadamente pegou uma pedra de gelo que estava nas mãos de Dante, passou os gelos pelos meus lábios e o desceu até chegar nos meus seios, passava o gelo e os beijava ficou brincando com ele até que derretesse por completo, meu corpo entregava minha excitação, minha respiração ofegante, Dante se posicionou na minha frente enquanto Karina batia levemente o chicote nas minhas costas, bunda e coxas.

 Dante segurou minha nuca forte e me envolveu num beijo cheio de desejo e posse, desceu seus lábios pelo meu abdômen até chegar na minha boceta, passou levemente seus dedos sobre ela e me virou de uma única vez, segurou forte minha bunda, pegou o rabinho do Plug e fez que ia tirar e empurrou novamente fez isso algumas vezes até que tirou ele por completo.

 -Aaahh... uhuuummm.  Era inevitável não ter nenhuma reação, aquela brincadeira estava me deixando louca, queria ele dentro de mim, queria sentir meu Dom dentro de mim me fodendo com força como se o mundo fosse acabar naquele momento.

 Dante colocou suas mãos largas nas minhas costas empurrando-a fazendo com que eu ficasse de 4 ali no chão do quarto, olhei para a poltrona e lá estava Karina observando tudo com seu chicote na mão, eu sabia que ela iria usar muito aquele chicote.  Estava ali completamente nua com a bunda bem empinada, Dante passava seu pau na entrada da minha boceta e subia até o meu cuzinho, até que de uma única vez ele colocou sem pau todo dentro de mim.

 - Uhuuuummm... Gemi alto nesse momento, foi quando senti queimar minhas costas olhei para frente e vi ela ali parada com seu chicote nas mãos, sabia exatamente o que aquilo significava, que a cada gemido eu seria punida e ao contrário do que muitas pessoas pensam aquilo só me excitava ainda mais, nada me deixava mais louca do que sentir prazer misturado com dor, me sentia viva.

 Dante me fodia com força, suas mãos me davam tampas me fazendo gritar de dor e tesão e a cada grito eu recebia uma chicotada me fazendo ficar quieta, sentia meu corpo queimar, minha pele ardia e minha boceta recebia aquele pau delicioso, estava prestes a gozar, mas me controlava travando meus dentes me segurava ao máximo, Karina mais uma vez me lançou uma chicotada e disse:

-Você quer gozar né Coração!?

Mais uma vez lacou uma chicotada mais forte que qualquer outra, senti minhas costas arderem fazendo com que meu corpo fosse para frente, Dante segurou meus cabelos puxando-me contra ele e disse:

Implora!

Quase não conseguia me controlar estava no meu limite, com a voz embaraçada aos meus gemidos e sem hesitar implorei.

-Por Favor me deixe gozar, por favor meu SENHOR!

Escutei a respiração de Dante mais acelerada, sua voz mais rouca que o normal e a sua ordem foi dada.

 -Goza minha Gatinha, Goza para mim, SEU DONO!

Colocando seu dedo no meu cuzinho ele estocava mais e mais rápido, meu corpo estremeceu num orgasmo profundo, cada musculo do meu corpo respondia aquele orgasmo, Dante sem demorar gozou inundando minha boceta com seu liquido quente, meu corpo caiu deitando-se exausto no chão, Dante deitou ao meu lado tirando meu cabelo do rosto e me observando como sempre fazia após uma sessão, ficamos ali algum tempo até Dante se levantar e me pegar no colo, me levou até o banheiro e delicadamente lavou cada pedacinho do meu corpo, sentia seus dedos pararem em cada marca deixada naquela sessão seu olhar de ternura era profundo, após me dar banho ele colocou uma camisa sua larga e levou-me para o quarto deitando-me na cama, estava cansada e realizada me sentia amada e cuidada, olhei para a porta e vi Karina trazendo uma xicara de chocolate quente me entregou e sentou ao meu lado, conversamos um pouco até ela dizer que tinha que ir porque seu noivo a esperava, me deu um beijo e saiu pela porta, Dante pegou a xicara da minha mão colocando sobre a mesa de cabeceira, deitou ao meu lado e me envolveu em teus braços, adormecemos ali os dois realizados.

 Anita G.


Conto escrito em homenagem a duas pessoas mais que especiais para mim, para minha linda e adorável Karina e para meu amigo de longa data Dante Gavazzoni.

 

 

 

 

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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O troco

 

Conheci Anita há alguns meses em um aplicativo aí. Não é app de paquera, mas sim uma espécie de "jogo social" onde você tem seu próprio avatar e interage com pessoas. Algo como um Second Life, o pessoal das antigas vai entender. A conexão foi imediata, unida pela paixão por café. Mas foi questão de tempo para logo descobrimos um sem número de afinidades e ficarmos muito próximas. O mais próximas possíveis, já que ela é casada, tanto no aplicativo quanto na vida real. 

Nossa amizade teve um "up" quando ela me disse que, assim como eu, escrevia contos eróticos. E assim fomos nos descobrindo: ambas escritoras, ambas safadas, ambas intensas. E não, eu nunca "fiquei" com ela no jogo, diferente de mim ela é uma boa mulher, correta e não trai. Mas temos nossos joguinhos, nossas provocações, nossos momentos. Um deles foi numa dessas madrugadas, estava eu no jogo quando recebo mensagem de Anita. Conversamos um pouco e ela logo me fala que ia para o banho. Foi a senha que eu precisava para coordenar um banho bem excitante para a minha Anita. Ela tenta evitar, sempre tenta (finge que tenta, sabemos bem eu e ela rs), mas acaba cedendo... fui ditando o ritmo, o que ela tinha de fazer. Gosto de tê-la em minhas mãos, de ter controle sobre ela, de conduzi-la ao prazer. Me excita por demais isso. E assim, excitada, a fiz gozar. Antes de deitar me masturbei pensando nela, naqueles olhos lindos, naquela boca tentadora... Gozei gostoso e dormi o sono dos justos.

Dias depois ao acordar, ainda na cama, vejo notificação de mensagem dela. Era um link, direcionando para o blog que ela mantém. Mordi os lábios ao ver o título do conto "Entregue". A calcinha molhou ao ver que era um conto sobre o que vivemos naquela madrugada, tão bem escrito, tão intenso. A leitura fluía, meus dedos trabalhavam e o tesão só aumentava, até que não aguentei e gozei, mordendo o travesseiro para não gritar e acordar minha irmã no quarto ao lado. A respiração estava pesada e eu parei por uns minutos para pensar em tudo aquilo... Como aquilo era possível? Como Anita me excitava daquela maneira? Como uma intensidade virtual podia ser tão real?  Eu não sabia e não me importava, tudo que eu queria era continuar sentindo. E continuei... arrumei a cama, troquei o lençol molhada pelo meu gozo e fui pro banho. Minha cabeça estava a mil, meu corpo pedia por mais. E eu lhe dei mais. Dei gemidos, dei prazer, dei todo o tesão que eu sentia pela Anita naquela hora. Ajoelhada no chão do banheiro, com a água caindo em minhas costas, eu sorria feliz. Que maneira maravilhosa de se começar o dia!

No trabalho não foi diferente. Eu ainda estava muito excitada com as lembranças de tudo... Olho no celular e tinha notificação idela. Mordi os lábios como de costume e fui ler... Era ela respondendo minha mensagem, eu havia deixado um bom dia falando tudo aquilo que o conto havia me provocado. Certamente por isso ela estava tão provocante...

- Você está no trabalho, Kah? Se estiver posso ir aí provar que sua boca, sentir seu cheiro...
A cachorra quer me provocar, pensei. E eu, como mulher sensata que sou, em um ambiente sério de trabalho, fiz o que deveria fazer. Cortei logo o barato dela e me concentrei no trampo. 
Bem... Óooobvio que não foi isso que aconteceu, na verdade eu mordi com gosto a isca que ela havia lançado.

- Quer me provar aqui na minha mesa? Jogar meu blazer no chão, abrir minhas pernas?
- Claro, está sentindo uma mão no seu ombro fazendo isso, enquanto a outra brinca com seus seios?
Ler isso foi a chave para todo aquele tesão da manhã voltar. Olhei para minha colega de trabalho, ela estava concentrada em sua mesa, enquanto eu sentia a umidade crescente no meio de minhas pernas. Suspirei ao ler mais provocações:

- Agora farei algo que gosto muito. Sinta minhas mãos subindo pelas suas coxas e chegando na sua buceta, Kah.

- Simmm... Percebe como ela tá quente? Como ela tá molhada por você?

- E que tal se eu afastar essa calcinha para o lado?

Anita estava diferente. A delicadeza havia sido substituída pela segurança e onde havia doçura, agora morava safadeza. Eu também estava diferente.  Sou switcher, mas sempre tive mais prazer em comandar, raramente entrego o controle a alguém. E em minha "relação" com Anita, embora nunca tenhamos conversado sobre, sempre ficou claro que quem controlava era eu. Mas ali, naquele momento, se desenhava uma inversão de papéis. Não me aguentando mais, pedi:

- Vem comigo pro banheiro, preciso de você.

- Me leva contigo! 

A levei e em segundos estava lá, já sem a saia, somente para ela. Somente eu e ela. Ela continuou:
- Eu coloco a calcinha de lado e delicadamente passo os dedos entre seus lábios, sentindo você enquanto começo a dedilhar seu clitóris. 

Eu me tocava, sem entender direito aquele tesão todo. Já havia gozado duas vezes no dia e agora estava ali prestes a gozar pela terceira vez, ainda mais excitada. Continuei:

- Olho para você excitada, implorando no olhar para você me fazer tua.

- Vejo este olhar sedento e beijo sua boca, enquanto minha mão brinca em seu clitóris. Tiro seu sutiã e deixo sua boca para beijar seus seios lindos. Desço pela sua barriga, percorrendo o caminho da felicidade até sua buceta...

Eu não me aguentava mais, tudo que eu queria era gozar:

- Me faz gozar, por favor!

- Geralmente quem implora sou eu, Kah.

Sorri... a filha da mãe era muito boa, nossa. 

- Paro de te foder com os dedos  para chupar sua buceta, mordendo seu grelo rígido. Kah, prova seu sabor, por favor?

Gostei daquele "por favor" mostrava que ela ainda sabia seu lugar. E eu sabia o meu, ali. Obediente, levei os dedos melados a boca e provoquei:

- Quer saber meu sabor? É agridoce. Sabor de mulher, sabor de puta.

- Isso, minha putinha gostosa! 

Aquilo me deixou (ainda mais) louca. Sempre doce, ela nunca havia me xingado. Pedi por mais, ela deu:

- Minha mão aperta seus seios gostosos, meus lábios te chupam, meus dedos te fodem.

Eu já não escrevia mais, somente me tocava... E gemia gostoso.

- Adoro a cara que você faz enquanto eu chupo e fodo sua buceta, Kah. Safada, gostosa pra caralho. 

Sentiu? Sentiu o tapa que eu te dei, sua gostosa? Pra marcar sua pele? 

Aquilo me fez explodir... Comecei a gozar quando ainda consegui ler:

- Goza pra mim, goza na minha boca. 

Nem precisava mandar, eu já estava gozando, contorcendo meu corpo, me jogando no chão do banheiro. Nunca gozei assim ao me masturbar, nunca. 

Me recobrei e escrevi a ela contando como foi. Agradeci muito, trocamos palavras amáveis e voltei ao trabalho. Tentei trabalhar, em vão. Fiquei o dia inteiro à flor da pele e quando cheguei em casa me masturbei mais uma vez pensando em nós, no banho. 

E ao deitar, ainda a levei para minha cama, me masturbando mais uma vez. E lá adormeci feliz com a certeza de que quem havia ficado totalmente entregue foi eu.

Karina

Este conto foi escrito pela minha querida Karina como conto resposta ao conto (Entregue) que fiz para ela. Obrigada kah pelo tesão que me faz sentir, pelos prazeres que tenho ao fantasiar nós duas, você é muito especial para mim, continue sendo essa mulher incrível, evoluída e livre.Te  Adoro beijinhos <3


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Entregue

Meu sábado foi de matar, confesso que o ano de 2020 e esse início de 2021 tem sido bem estressante, muito trabalho, poucas horas de sono e inúmeros problemas para serem resolvidos o que me deixa angustiada ainda mais se esses problemas dependem de outras pessoas para serem solucionados e não somente de mim. Os finais de semanas são os dias que mais trabalho, muita correria na pizzaria e isso me deixa doida porque quero que tudo seja o mais perfeito possível, e esse sábado em especifico foi de matar, tinha trabalhado tanto que tudo que eu queria era chegar em casa tomar um banho e descansar, de uma certa forma quando eu consigo dormir esqueço um pouco dos problemas, problemas não só profissionais e sim pessoais, por incrível que parece sou uma pessoa de amores, que amo independente de qualquer coisa me apego as pessoas e as amo, não importa o número de pessoas que amo eu apenas as amo e as vezes amamos tanto uma única pessoas que mesmo amando outras pessoas não queremos machuca-la e isso tem acontecido comigo, desejo, vontade, tesão eu sinto e sempre tento me manter o mais fiel até demais eu diria, mas as vezes não dá para sermos apenas de uma única pessoa. Por isso sempre estou em alguns sites de contos eróticos e um pouco mais de um ano conheci um aplicativo que na verdade é um jogo, mas lá podemos conhecer inúmeras pessoas e nos relacionar da forma que queremos e foi nesse aplicativo que conheci a garota mais incrível, amiga, amorosa e quente muito quente.

Cheguei em casa já era tarde, tirei minha roupa e entrei no banheiro ficando apenas de calcinha, entrei no app e mandei uma mensagem para ela, Karina o nome dela mas gosto de chamar ela de Kah uma garota incrível que conheci a algum tempo nesse aplicativo que entro para jogar, no início éramos bem amigas na verdade ainda somos e naquele jogo ela é a única pessoa que me conhece além do que eu quero demonstrar, enfim ela sabe quando estou bem e quando não estou, a nossa amizade é linda tão linda quanto ela, mas eu a desejo a quero, a quero muito além da nossa amizade e ela sabe disso!

Enfim entrei no app e conversamos um pouco pois eu estava no banheiro pronta para entrar no banho e claro antes de sair do jogo quis avisar a ela que eu iria entrar no banho. "Aaaah para que eu fui dizer isso?"

Logo a Kaah abusada, isso mesmo abusada! Pediu para que eu tocasse meus seios e sem pensar duas vezes eu toquei e assim que meus dedos encostaram em minha pele fechei meus olhos  e pude sentir ela ali comigo naquele momento, senti meu corpo se arrepiar por inteiro, os biquinhos dos meus seios rígidos e automaticamente soltei um suspiro junto com um gemido tímido, passei minha língua entre meus lábios e sem perceber mordi levemente meu lábio inferior permanecendo com meus dentes cravados nele.

Eu mal conseguia responder as mensagens que a Kah me mandava, era como se ela estivesse ali em pé atras de mim, sussurrando aquelas palavras no meu ouvido, sentia sua respiração na minha nuca, sentia seu olhar sobre meu corpo e conseguia visualizar o sorriso em seu rosto, sorriso do qual a denunciava, denuncia essa de que ela sabia exatamente dos meus gostos e meus desejos, ela sabe exatamente do que uma sub precisa para ficar totalmente entregue a ela, sabe exatamente o equilíbrio de uma Dome autoritária e uma Dome doce e meiga que se preocupa com seu bichinho de estimação, sabe quando dar ordem e quando acariciar deixando seu bichinho entregue, foi exatamente assim que me senti um bichinho sendo cuidada por ela, uma gatinha manhosa aos seus cuidados e ordens, embora ela tenha me chamado de cadelinha me senti como uma gatinha aos seus comandos.

Meus dedos estavam completamente envolvidos no meu sexo, fazia tudo que a minha Kah mandava, conseguia apenas responder as mensagens com um ponto para que ela pudesse ver que eu estava lendo tudo que me mandava, ah como eu a queria ali, queria que no lugar dos meus dedos fossem os dela, minha boceta já encharcada meus dedos passeando por ela, massageando meu clitóris, ainda de olhos fechados conseguia imaginar a boca dela ali, bem ali me chupando com vontade, meu celular vibra abro meus olhos e vejo a seguinte mensagem:

-Como está ela? Perguntou Kah.

Parei por um momento e pensei em qual sentido era a pergunta, então optei por responder as duas opções que veio na minha cabeça.

-Ela está depilada bem lisinha e completamente molhada.

-Ah, foi o que imaginei! Respondeu Kah.

-Agora introduza um dedo dentro dela, coloque agora!

Passei meus dedos na minha boceta e introduzi um dedo, soltei um gemido, minha respiração ofegante, meu corpo pedia por mais, estava completamente em chamas.

-Agora introduza outro dedo!

Introduzi mais um ficando com os dois dentro de mim, fazendo movimento de entra e sai, coloquei o celular ao lado por um momento e com a outra mão apertava meus seios, meu corpo estava completamente entregue a ela.

Meu celular vibrou com mais uma notificação:

-Agora prove o seu gosto, que gosto você tem Anita? Perguntou Kah.

Coloquei meus dedos na boca e senti meu sabor, não soube explicar o sabor que estava sentindo, mas era bom e essa foi a resposta que dei para ela, minha Kah.

Kah sabia exatamente quando dar os comandos, quando entrar em cena e foi nesse momento que ela me disse:

- Nesse momento estou colocando você sobre a cama e me encaixando entre suas pernas segurando firme suas coxa, minha língua passando por sua boceta te chupando bem gostoso, sentindo seu sabor na minha boca.

Nesse momento meu corpo queimou de desejo, aahhh como eu queria gozar, como eu queria gemer alto quando ela disse que me jogou na cama, como eu queria poder gozar, mas como uma boa Sub aprendi a me controlar e só gozar quando me ordenarem e assim Kah fez.

-Goza, goza para mim, goza gostoso para sua kah! Goze agora!

Com os dedos em minha boceta, uma de minhas mãos não seguravam mais o celular e sim massageava rapidamente meu clitóris enquanto a outra mão me fodia com vontade e sem demora fiz o que Kah havia me ordenado, imaginando que ela estava ali entre minhas pernas eu gozei, gozei gostoso meu corpo estava completamente entregue a ela... somente a ela, como nunca foi antes.

Dedico esse conto para uma pessoa incrível, Karina você é muito especial para mim, TE ADORO!

Anita G.

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domingo, 13 de setembro de 2020

Escolhas (Final)

Infelizmente o pior havia acontecido, Lara não resistiu às complicações, Vera e Eduardo resolveram tudo que tinham que resolver, enquanto Anita a Georgina estavam inconformadas.

*Uma semana depois*

Anita estava muito triste e não conseguia se conformar com a partida de Lara, muitas vezes sua mãe a pegava chorando escondida de Georgina (que entendeu Anita desde o início).


-Anita?


-Oi mãe pode entrar!


Respondeu Anita com o rosto vermelho de tanto chorar.


-Oh minha filha você precisa superar, precisa levantar a cabeça para cuidar de Any nossa bebê.


A mãe de Anita falava enquanto acariciava seus cabelos.


-Eu sei mãe, Any vai ser minha filha, é um pedaço de Lara que vou levar pela vida toda, ela tem os traços de Lara mãe.


-Filha estou aqui com você vou ajudar vocês a cuidarem de Any, vou te ajudar a superar isso tudo!


Anita nesse momento começou a chorar ainda mais, chegava a soluçar.


-Mãe eu amava tanto a Lara, nosso amor durou tão pouco, queria ter vivido mais esse amor mãe.


-Calma Anita, vai passar!


Anita amou demais Lara, sofreu muito por não terem ficado juntas, ficou confusa com o reencontro com Lara, mas para Anita mentiras não tinha perdão, o que faz com que colocasse na balança o que sentia por Georgina e Lara, Georgina sempre foi verdadeira, sempre teve bom coração e a amava demais e independente dos sentimentos que tinha por Lara Anita amava Georgina.

*Um mês depois*

As coisas estavam voltando ao normal.

-Georgina você leva jeito para cuidar da nossa filha.


Anita falava enquanto olhava sua noiva dar banho na Any.


-Anita os pais de Lara estão na sala.


-Na sala mãe?


-Sim!


-Já desço mãe!


-Amor o que será que eles querem?


-Não sei vou lá ver!


-Quer que eu vá amor eu termino de dar banho nela rapidinho.


-Fica amor curte esse momento.


Anita desceu e cumprimentou os pais de Lara.


-Anita sei que esteve ao lado de nossa filha nos últimos meses de vida.


Falou Cícero pai de Lara.


-Sinto muito por sua perda. Disse Anita.


-Anita errei muito com minha filha, e não quero cometer o mesmo erro com minha neta...


-Desculpa senhor mas se for pra pedir a guarda da minha filha, fala com meu advogado, sinto pela perda de vocês, pois Lara foi muito especial para mim, mas não irei abrir mão de Any. Já deu entrada nos papeis de adoção, aliais não era isso que vocês queriam que Lara fizesse?!


-Calma Anita!


Falou Júlia a mãe de Lara.


-Nós estamos aqui para dizer que não iremos lutar pela guarda, essa era a vontade de Lara e não estivemos ao seu lado no momento em que mais precisou, por isso iremos fazer seu último pedido.


Georgina estava parada aos pés da escada segurando Any no colo, Anita a olhou a correu abraça-la e encheu Any de beijos.


-Obrigada! Obrigada!


Anita agradecia enquanto abraçava os pais de Lara.


-Anita desejo a vocês toda felicidade do mundo, sei que serão mães incríveis, acredito que estava no destino de vocês duas uma ficar ligada a outra e alguma forma.


Falou o pai de Lara com os olhos cheios de lágrimas.


Nesse momento Anita soube que de alguma forma eles sabiam da história das duas, ela permaneceu calada.


-Anita obrigada por tudo! Só peço para que deixem nós participarmos da vida da nossa neta, estamos tão arrependidos pelo que fizemos com Lara.

- Mas é claro que pode. Respondeu Georgina.


- Obrigada , muito obrigada. Agradeceu a mãe de Lara.

*Um ano depois*

-Anita está pronta?


Falou Edu na porta do quarto.


-Sim, o que você acha Edu!?


-Você é a noiva mais linda e sexy que já vi na vida!


Anita estava com um vestido tomara que caia, branco com pérolas, ele era longo que arrastava no chão, cabelos presos deixando suas costas nua.


-Ai Edu meu coração vai sair pela boca.


-Respira fundo e vamos!


Anita não tinha visto Georgina ainda, mas iriam se encontrar no topo da escada, para irem juntas até o altar.


Os dois foram até a entrada do salão onde avistaram Any nos braços de Vera do lado do altar, deram mais alguns passos e se encontrou com Georgina no topo da escada.


- Minha noiva é muito gata mesmo!


Anita falou medindo Georgina de cima a baixo, foi ao seu encontro, segurou suas mãos e a beijou na testa.


Georgina usava um vestido branco mais ousado porque ele era curto até os joelhos, saltos brancos, cabelo preso.


-Anita você está parecendo um princesa!


Anita abriu um sorriso.


-Lembra quando você falou que queria casar com uma princesa, então?!


As duas deram os braços e foram até o altar onde o Juiz ia fazer a cerimônia.


A Cerimônia foi rápida mas com todos os juramentos e emoções, as duas estavam oficialmente casadas, uma tinha o nome da outra e estavam mais felizes por estarem ali ao lado de sua filha.


Anita e Georgina foram as melhores mães que poderiam ser, Any cresceu sabendo quem foi Lara, elas nunca deixaram a memória de Lara morrer.

*Espero que tenham gostado, escrevi essa fanfic com meu coração.

Anita G.

Conto escrito em 2015. 

Reeditado em 2018.

Titulo original: Beijos e intrigas. 

Adaptação deste conto: Vizinha postado neste blog em 2016


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Escolhas ( Parte 5)

Uma semana se passou a Vera (mãe de Anita) estava no litoral com Lara, ela ajudava Lara com tudo já que estava tendo que repousar.

-Georgina meu amor volta pra essa cama! Falou Anita.

Georgina saiu do banheiro totalmente nua foi até os pés da cama, e olhou bem no fundo dos olhos de Anita, apoiou-se na cama e foi engatinhando em direção a Anita, ficou por cima de Anita, passou as mãos em sua barriga subindo até os seios, aproximou seus lábios dos dela e a beijou, desceu seus lábios até seu ouvido e disse:

-Minha delícia, te amo!

Anita sentiu seu corpo arrepiar e respondeu com uma voz rouca devido a excitação:

-Delícia é você, te amo gostosa.

Anita falou fazendo um movimento rápido ficando por cima de Georgina.

A beijou rápido, excitada, como se o mundo fosse acabar, desceu seus lábios pelo corpo de Georgina e parou em sua barriga, passou as mãos em sua barriga e a olhou nos olhos, deu um beijinho e continuou a descer, chegou em sua virilha e desceu direto pelas coxas, pernas até chegar ao seu pé, onde delicadamente chupou um de seus dedos e foi chupando cada um deles, voltou beijando cada pedaço de seu corpo até chegar em seu sexo, passou a língua entre os grandes lábios e os sugou com gosto, lambia, chupava se deliciando.

-Ai amor que deliciaaaa!!

Georgina gemia e gritava de prazer.

Anita estava extasiada, estava completamente excitada e ao ver Georgina gemer a deixava ainda mais excitada.

Anita parou de chupar o sexo de Georgina e foi até uma cômoda onde tinha uma gaveta que guardava alguns brinquedos eróticos, retirou de dentro da caixa uma sinta e olhou para Georgina que abriu um sorriso malicioso, colocou a cinta e voltou pra cama.

Deu um beijo em Georgina e a colocou de quatro fazendo-a empinar bem a bunda, deu um tapa em uma de suas nadegas o que arrancou um grito de Georgina, passou a língua em sua boceta e colocou a cabecinha daquele pau na entrada daquela boceta que estava molhada, Georgina empurrou seu corpo para trás fazendo aquele membro entrar todo em sua boceta.

-Hummm...

Georgina gemia!

-Gemi pra mim gostosa!

-Diz que é minha!

Anita estocava forte enquanto uma de suas mãos puxava os cabelos de Georgina.

-Ahhhh...sou suaaaa...!

-Você é minha o que?

Anita falava com a voz rouca embriagada pelo desejo.

-Ahhh...não vou aguentar...

Anita deu um tapa na Bunda de Georgina.

-O que você é minha, fala?!


Anita falou dessa vez com a voz mais rouca ainda e ofegante.

-Sua noivaa! Putaaa! Cachorrada...!

Anita deu mais algumas estocadas fazendo Georgina gritar de prazer.

As duas caíram uma do lado da outra, ofegantes a trêmulas devido ao prazer.



Mais algumas semanas se passaram e Anita estava preocupada com o destino de Lara, tentou solucionar o problema de várias maneiras mas não conseguiu.

Anita acordou nervosa naquela manhã, estava na sala assistindo Tv enquanto esperava Edu chegar.

-BOMMM DIIIAAA!

Georgina estava radiante.

Anita a olhou torto e tomou mais um gole de seu café amargo.

A campainha tocou e Georgina correu para atender.

-Edu, bom dia!

-Bom dia Gê!

Eduardo falou abraçando Georgina, quando foi interrompido por Anita.

-Eduardo é pra hoje! Disse Anita.

-Vish Edu, vai lá hoje ela está uma onça.

Anita olhou novamente torto para Georgina e entrou no escritório.

-Anita pelo amor de Deus que humor é esse?!


-Eduardo não estou aqui para falar do meu humor!


-Jesus, fala criatura!


-Eduardo nesse um mês que voltamos da praia eu procurei os pais de Lara diversas vezes.


-Anita como você não me diz uma coisa dessa?!


-Não quis falar para ninguém, mas enfim, falei para eles que eu era uma amiga de Lara, tentei vários argumentos para eles aceitarem essa criança, mas foi em vão.


-Nossa Anita como podem ser assim?!


-Pois é!


-Mas e agora, o que pensa em fazer Anita?


-Eduardo, eu quero ajuda-la, quero que ela trabalhe e crie essa criança sem precisar dos pais.


-Sim eu acho legal da sua parte, mas como posso te ajudar?


-Eduardo você tem sua clínica veterinária, pensei em você contratar Lara e ir fornecendo cursos para ela se especializar enquanto trabalha com você.


-Ai Anita eu posso claro que posso, mas não sei, ela vai ficar muito perto de todos nós, você acha isso uma boa!?


-Eduardo eu sei que todos pensam que estou fazendo isso porque ainda gosto de Lara mas...


-Ah Anita que é estranho você ajuda-la depois de tudo que houve, depois de tudo que sofreu.


-Eduardo, eu sofri, superei e tenho uma mulher incrível do meu lado e sim eu gosto de Lara mas não a amo como antes e jamais iria desamparar ela no estado que está.


-Entendi Anita.


-Ah e tem mais Georgina jamais deixaria eu virar as costas para Lara por mais que ela fique insegura.


-Então vamos fazer essa proposta para Lara.

*Telefone toca na sala*

-Alô!


-Gê posso falar com minha filha?


-Oi Dona Vera, Anita está em reunião com Edu.


-Georgina fala para ela vir pro litoral, Lara está sentindo muitas dores estamos a caminho da maternidade.


-Mas ela não está no Nonô mês ainda.


Georgina falou com uma voz preocupada.


-Mas acredito que vá nascer e não vai demorar.


-Ok irei falar com ela, tchau D.Vera nos mantenha informadas.


Georgina bateu na porta e entrou, Anita a olhou com um olhar mais sereno.


-Vai nascer!


Eduardo e Anita deram um pulo levantando.


-Nascer?


Disse Anita.


-Sim!


Georgina respondeu enquanto pegava duas bolsas uma dela e outra de Anita, pegou a chave do carro e jogou nas mãos do Edu.


-Vamos para o Litoral!


Anita olhou orgulhosa de sua noiva e foram para o litoral.


depois de duas horas chegaram na maternidade, se informaram na recepção e logo encontraram Vera.


-Mãe e ai nasceu?


-Filha nasceu, foi tudo tão rápido.


-Mas e o bebê como está mãe?


Anita perguntou a sua mãe com os olhos cheios de lágrimas.


-Sim filha, nasceu saudável só está em observação, aliais ele é prematuro.


-Mãe quero vê-los!


-Calma ainda não podemos, mas logo os médicos vem nos chamar.


Todos se sentaram no sofá que havia na sala de espera, todos estavam em silêncio, mas logo Georgina quebrou o silêncio chamando a atenção para ela.


-Qual é o sexo da criança?


Georgina perguntou curiosa.


-Os médicos não me falaram, ela pediu para que deixasse ela contar para vocês.


Anita colocou sua mão sobre a de Georgina e aproximou de seu ouvido.


-Desculpa amor por hoje?


Georgina a olhou nos olhos e acenou com a cabeça num gesto positivo.


Anita deu um selinho em sua noiva e a abraçou.


Vera olhava para suas "filhas" com orgulho.


Vera sabia da opção sexual de Anita desde sua adolescência e aceitava sua opção e tratava Georgina como filha.

Senhorita Anita e Senhorita Georgina?


O doutor falou ao entrar na sala de espera.


-Somos nós!


As duas responderam juntas!


-Bom já podem ver a paciente, venham comigo.


As duas o acompanhou que permaneceu calado com um ar preocupado até chegar ao quarto onde Lara estava.


-Oi mamãe, como você está?


Anita falou dando um beijinho na testa de Lara enquanto Georgina pegava em suas mãos.


-É uma menina linda!


Algumas lágrimas rolaram pelo rosto de Anita.


Georgina abraçou sua noiva ,pois as duas estavam felizes com a chegada dessa criança.


-Anita...


Lara chamou Anita com urgência.


-Lara você está pálida!


Anita falou preocupada.


-Vou chamar o médico! Disse Georgina.


Georgina foi para sair do quarto mas foi interrompida por Lara.


-Tive complicações no parto, assinei um documento onde deixo você como responsável pela Ana Vitória  caso aconteça algo comigo.


Nesse momento Georgina começou a chorar enquanto corria pra chamar um médico.


-Anita eu te amo muito, perdão por tudo, quero que você seja feliz!


Lara falava já sem força.


Anita olhou para suas pernas e viu o lençol sujo de sangue.


-Não tem que pedir perdão, força Lara você precisa criar sua filha, vamos te ajudar força!


Anita falava chorando.


-Me perdoe?


Anita vendo que Lara precisava dar seu perdão.


-Te perdoo, te amo muito, força Lara!


- Anita me beije?


Pediu Lara quase sem conseguir falar.


Anita aproximou de seus lábios e os beijou com muita dor no coração.


Anita ouviu o barulho das máquinas e começou a gritar, quando os médicos entraram e a tirou da sala, enquanto tentava reanimar Lara.


Anita olhou para Georgina que estava no corredor paralisada, se ajoelhou no chão chorando sem parar, quando veio Eduardo e Vera, Eduardo amparou Georgina levando-a para o sofá e Vera sentou no chão acolhendo Anita em seus braços.


Anita chorava enquanto falava.


-Nós poderíamos ajuda-la mãe.


-Eu sei filha.


Anita chorava sem parar.

Continua...

Conto escrito em 2015. 

Reeditado em 2018.

Titulo original: Beijos e intrigas. 

Adaptação deste conto: Vizinha postado neste blog em 2016





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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Escolhas ( Parte 4)

Alguns meses se passaram e Anita havia se mudado para o mesmo prédio que Eduardo morava, estava vivendo sua vida, estava saindo com Georgina a alguns meses, pois as duas se divertiam muito.

-Anita preciso que veja isso!


Gritou Eduardo do outro lado da loja.


-O que Eduardo?


-Olha quem está ali comprando um sorvete, aposto que não sabia que ela estava aqui!


-Ah Eduardo não sabia mesmo!


Anita falou com um grande sorriso nos lábios.


Vamos Eduardo falar com ela, Anita saiu puxando Edu pelas mãos.


-Adivinha quem é?


Anita falou sussurrando no ouvido enquanto tampava seus olhos com as mãos.


-Aposto que é a mulher mais linda e sexy que já conheci!


Georgina se virou beijando a boca de Anita.


-Georgina estava morrendo de saudades!


-Ah céus nem parece que acordaram na mesma cama hoje.


Falou Eduardo revirando os olhos.


Os três riram e foram continuar o passeio pelo shopping, Anita de mãos dadas para Georgina trocavam carinhos e beijos.


-Pessoal vi que vai ter um show da Gabrielle Aplin semana que vem, vamos?


Anita abraçou Georgina e a beijou dizendo vários sim.


-Opa não posso abraça e beijar mas siiimmm eu vou!


-Ah só mais uma coisa, vou levar o boy junto.


-Nós achamos uma ótima ideia!


O dia estava muito divertido e mesmo Anita não tendo assumido um relacionamento sério com Georgina elas sempre saiam juntas e passavam a maior parte da semana e fins de semana juntas, todos as consideravam namoradas.


Os dias passaram rápido e quando viram já era dia do show, Anita estava muito ansiosa, se arrumou colocou um vestido vermelho colado, um salto preto, prendeu o cabelo e fez uma make bem marcante com um delineado preto.


-Amor estou pronta!


Falou Georgina, que estava com um vestidinho branco deixando-a mais jovem do que já era, e um salto nude, cabelos soltos jogados e lado e uma make clarinha.


- Uau você está uma gata!


Falou Anita indo em direção a Georgina arrancando um beijo.


-E você está uma rainha, está linda meu amor!


As duas saíram para esperar Eduardo na portaria.


-Ai esse Edu demora demais!


Falou Gustavo indo em direção ao elevador para ir buscar o namorado no apartamento.

Anita abraçou Georgina e ficou olhando para a entrada do prédio.


-Bora, bora meninas, chega de namorar!


Falou Eduardo apressando todo mundo.


Eles chegaram no show e estavam curtindo muito as músicas, quando começou a tocar uma especial (Home), nesse momento Anita ajoelhou-se na frente de Georgina e disse:


-Eu sei que não estamos namorando oficialmente, mas você quer casar comigo Georgina?


Georgina estava emocionada e balançou a cabeça fazendo um gesto positivo com a cabeça.


Anita tirou as alianças e colocou a de Georgina que a beijou e em seguida colocou a de Anita as pessoas que estavam próximas e perceberam aplaudiram, as duas curtiram o show agarradinhas.

*Anita havia seguido sua vida sem Lara, descobriu que Lara não iria terminar seu noivado e que jamais assumiria um relacionamento lésbico , não foi fácil mas com a ajuda de Georgina e dos amigos ela seguiu sua vida e depois de alguns meses e já não pensava em Lara.*

Passaram seis meses e Anita estava feliz ao lado de Georgina, as duas se davam bem e sempre estavam fazendo viagens e programas legais de casais.


-Anita vamos acorda meu amor!


-Hummm, bom dia minha gatinha, vejo que está muito animada para irmos a praia!
Georgina estava radiante arrumando as coisas, aproximou de Anita e deu um beijo de bom dia.


Anita levantou-se da cama e já foi para o banho e colocou um vestidinho por cima do biquíni, ajudou Georgina a terminar de arrumar as coisas e saíram.


Chegaram a praia e estava tudo maravilhoso, as duas entraram no mar e depois foram pegar um sol, quando Anita repara que tem uma linda mulher de cabelos pretos e longos, ela está de costas mas Anita não deixou de reparar em sua barriguinha de grávida, pois isso a deixava com o corpo mais lindo ainda.


-Amor se essa mulher não estivesse grávida poderia jurar que é alguém que conheço. Disse Anita.


Georgina olhou a não resistiu e levantou-se puxando a mão de Anita.


-Anita vamos passar a mão na barriguinha dela, não vejo a hora de termos nossa filha.


-Georgina para de loucura nem sabemos quem é, nem ao menos vimos o rosto dela e quanto ter filhos eu também não vejo a hora de termos os nossos.


-Vamos Anita!


Georgina saiu puxando Anita pelas mãos enquanto ambas riam.


Se aproximaram da mulher e Georgina foi dizendo.


-Com licença posso passar a mão na sua barriga!?


A mulher virou em direção a elas e o olhar de Anita e o dela se encontraram as duas ficaram mudas enquanto Georgina já passava a mão na barriga da moça.


-Ah não vemos a hora de termos nossos filhos né amor!?


Georgina olhou em direção a Anita que estava pálida e sem reação.


-Georgina vamos!


-Calma amor o que há com você!?


Anita estava pálida e com as pernas bambas.


-Anita o que há com você?


-quem é essa moça?


Nesse momento a moça olhou para Georgina e com a voz trêmula segurando o choro e disse:


-Desculpa, mas sou um passado que Anita não desejava rever, sinto muito!

Georgina nesse momento sabia de quem se tratava.


-Ah você é Lara, acertei!?


Anita abraçou Georgina e sussurrou em seu ouvido.


-Desculpa amor.


Em seguida estendeu a mão para Lara cumprimentando-a.


-Como você está Lara?


-De quantos meses você está?

Nesse momento Lara começou a chorar sem conseguir responder Anita.

Georgina sempre atenciosa apoiou Lara em seus braços e a guiou até as cadeiras que elas estavam.

-Senta aqui, toma um pouco de água e se acalme.

Georgina falava tentando acalmar Lara enquanto tirava o cabelo de seu rosto.

Anita não estava entendendo o que Lara tinha, estava preocupada pois independente do que aconteceu entre elas Anita ainda tinha um carinho muito forte por Lara.

-Me desculpem!

Lara falava entre soluços,

Anita abaixou e segurou em uma das mãos de Lara.


-Calma Lara, conte para nós o que está havendo.


Georgina observava a cena sem sentir ciúmes pois apesar de ser mais jovem que Anita ela era muito segura da relação entre elas.


-Desculpa Anita.


-Calma Lara!


-Anita estou de sete meses e vim para o litoral ficar na casa de uma amiga até terminar minha gestação.


-Porque Lara e o seu noivo?


-Ele me deixou assim que soube que estava grávida, tem outra.


Anita sem pensar abraçou Lara.


-Sinto muito Lara, mas agora você vai ter esse filho e você tem que pensar nele nesse momento.


-Anita é isso que faço toda vez que acordo, toda vez que vou dormir o tempo todo.


-Mas assim que meus pais ficaram sabendo que estava grávida e o Antony me largou eles não querem saber de mim, falou que só volto pra lá sem essa criança.


-Lara sinto muito, mas logo eles mudam de idéia assim que esse bebê nascer.


-Anita não sei o que vai pensar de mim mas, estou aqui até dar a luz, vou dar essa criança assim que nascer para um casal que vira de outro estado para busca-lo.


Anita olhou para Georgina e as duas ficaram sem reação pois não imaginavam que Lara fosse fazer isso.


Georgina olhou para Lara e disse:


-Estamos com você, vamos achar uma solução, vamos para o apartamento que vamos ficar aqui no litoral lá você descansa um pouco.


-Não posso atrapalhar mais a vida de vocês.


-Você não vai!


Disse Anita com uma voz rouca.

Chegaram até o apartamento e Anita subiu para o quarto deixando Lara e Georgina na sala, chegou no quarto pegou o celular e entrou no banheiro ligou para Eduardo mas ele não atendeu, ela tirou a roupa e entrou debaixo do chuveiro se molhando da cabeça aos pés, fechou os olhos e veio todas as lembranças que viveu com Lara, lembrou de quando conheceu Georgina, sabia que com o tempo aprendeu a amar Georgina a pessoa carinhosa, atenciosa, animada que era sua noiva, mas lembrou de quando se apaixonou por Lara assim que a viu naquele elevador sem ao menos saber seu nome.


Anita saiu do banho e colocou seu roupão, foi até a varanda acendeu um cigarro ela nunca fumava só quando ficava extremamente nervosa e ela estava, não entendia como Lara iria ter coragem de dar seu próprio filho, ficou no quarto enquanto as meninas estavam na sala conversando.


-Anita não perde essa mania é movida à banho, sempre que entra dentro de casa já vai pro banho. Disse Lara.


-Sim ela adora tomar banho, é algo que à relaxa .


Georgina falou com um sorriso apaixonado.


-Ela te ama, percebi isso no olhar dela e na maneira de te tratar, conversa com você com os olhos.


Georgina sorriu e mostrou a aliança para Lara.


-Ela me deu depois de meses em que estávamos juntas, eu a amo de todas as maneiras, conheço o melhor e o pior lado dela.


-Quero que vocês sejam felizes e que você aproveite a chance que ela está te dando, pois é uma mulher incrível.


-Obrigada Lara!


Anita desceu para sala e sentou ao lado de Georgina.


-Lara essa é a única solução para você?


-Anita não tem como eu pensar em criar essa criança, ela iria passar necessidades e não posso aguentar isso.


-Lara você pode arrumar um emprego e alugar uma casinha para vocês.


-Já procurei emprego não encontro, minha família não quer essa criança, foram meus pais que encontraram esse casal.


-Fique na sua amiga até conseguir, mas não dê essa criança é seu filho.


-Anita minha amiga já falou para eu encontrar outro lugar depois que a criança nascer.


Anita levantou do sofá e andou de um lado para outro, chamou Georgina até a cozinha.


-Amor parece loucura, mas vamos deixar Lara nesse apartamento até ela conseguir resolver sua vida, esse apartamento fica fechado mesmo.


-Amor você é a pessoa mais boa que já conheci acho uma ótima idéia, vamos ajuda-lá pois nenhuma mãe deve viver longe de seu filho.


-Anita podemos pedir para minha mãe ficar aqui com ela caso ela precise de algo vai ter alguém aqui.


-Ótimo amor, vamos ajuda-la.


Anita falou abraçando Georgina e a beijando.


-Amor quero voltar para nossa casa ainda hoje.


Georgina falou para Anita com um olhar de insegurança.


-Se você quer assim por mim tudo bem, mas fique sabendo você é única na minha vida.


Anita falou deixando Georgina segura de seus sentimentos já que Georgina nunca havia demonstrado ciúmes.


As duas voltaram para sala contando o que combinaram para Lara.


-Meu Deus, muito obrigada não sei nem como agradecer.


Ficaram conversando por um tempo Anita deixou as chaves com Lara que ia buscar suas coisas na casa de sua amiga se despediram e voltaram para Capital.


Continua!

Anita G.

Conto escrito em 2015. 

Reeditado em 2018.

Titulo original: Beijos e intrigas. 

Adaptação deste conto: Vizinha postado neste blog em 2016

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Escolhas (Parte 3)

Anita dormiu a tarde toda e quando acordou já passava das 20 horas, olhou no celular tinha várias mensagens de Lara apagou todas sem ao menos ler, ligou para Eduardo que atendeu Alegre.


-Quem é vivo sempre aparece!


-Cala a boca Eduardo!


-Vish...está com a macaca, o que houve?!


-Eduardo posso ir até seu apartamento?


-Claro que pode Anita tem uma galera aqui, mas venha!


Anita despediu de Eduardo e levantou da cama tomou um banho rápido colocou um vestidinho amarelo soltinho sem nada por baixo e uma sapatilha e saiu de seu apartamento, quando chegou na portaria do prédio pode ver Lara conversando com um homem moreno, alto bem aperfeiçoado ficou um tempo parada quando viu o homem se aproximar de Lara e beija-la, Anita ficou com as pernas bambas e não conteve as lágrimas e saiu, Lara a viu e não pode fazer nada.


Anita chegou no apartamento de Eduardo ao prantos e não conseguiu falar com ninguém foi até o quarto do amigo e desabou falando tudo que havia acontecido.


Eduardo estava perplexo e não sabia como consolar a amiga.


Depois de um tempo Anita não chorava mais e estava mais composta, resolveu lavar o rosto e sair do quarto, cumprimentou todos pois conhecia grande parte da galera, uma jovem loira, baixinha e bonita trouxe uma caipirinha e ofereceu para Anita que aceitou na hora.


-Anita, é Anita seu nome né?


-Sim e o seu?


Anita estava com a voz rouca e trêmula devido ao choro.


-Me chamo Georgina!


Anita sorriu e falou.


-Você parece ser tão nova!


-Acabei de completar 18 anos.


-Nossa você é um bebê ainda!


Georgina sorriu de um jeito maroto e disse.


-Sou bebê ainda é?


-Sim, uma linda menina, tem muito que viver e aprender.


Georgina sorriu mais uma vez olhando fixamente com seus olhos azuis para o corpo de Anita.


Anita ficou sem jeito com aquela menina, mas gostou, pois estava muito magoada e o que mais queria naquele momento era esquecer Lara.


-Anita porque não vamos conversar lá em cima?


Anita balançou a cabeça fazendo um gesto negativo, mas Georgina a puxou pela mão arrastando Anita escada a cima.


Anita olhou para baixo e viu Eduardo olhando parecia que havia gostado que Anita estivesse com outra companhia.


Georgina abriu a porta do quarto e já foi tirando seu casaco e sentando na cama, Anita observou aquela garota, sentiu seu corpo queimar, queria tocar aquela menina, ser tocada e esquecer tudo que havia acontecido com Lara.


-Anita você tem um olhar tão marcante, sabe como deixar uma garota excitada.
Disse Lara se aproximando de Anita e descendo a alça de seu vestido deixando-o cair no chão.


Lara olhou para aquele corpo completamente nu e disse:


-Acho que alguém esqueceu de colocar as peças íntimas.


Anita tinha seus instintos aguçados e vendo o quanto Georgina era decidida e ia pra cima só a deixava mais excitada.

Anita gostou do jeito que aquela menina conduzia as coisas, aproximou dela e disse sussurrando no ouvido de georgina.


-Você poderia tirar a sua roupa para mim.


Georgina começou a tirar a roupa fazendo movimentos sensuais com o corpo, pegou Anita pela mão e a colocou sentada na cama, fazia caras e bocas, passava às mãos em Anita com toda sensualidade, virou de costas ainda dançando e arrebitou a bunda ficando com ela quase no rosto de Anita, quando Anita foi passar a mão ela saiu a continuou a dançar, voltou abaixou seu rosto próximo do de Anita e tocou rapidamente em seus lábios, foi até o ouvindo de Anita e disse com uma voz dengosa.


-Quero ser sua!


Anita não estava aguentando mais levantou da cama pegou Georgina virou-a de costas beijou seu pescoço enquanto suas mãos segurava seus cabelos trazendo seu rosto para trás, beijou os lábios de georgina e desceu beijando sua costas, chegando naquela bunda bem desenhada, com uma de suas mãos empurrou as costas de Georgina fazendo-a ficar de quatro, deu leves beijinhos e empurrou mais uma vez georgina fazendo arrebitar a bunda e deixar aquela boceta rosinha a mostra, deu leves beijinhos na bunda e desceu sua boca até aquela boceta, sua língua adentrou aqueles grandes lábios e sugou seu clitóris, colocou dois de seus dedos dentro daquela boceta rosada fazendo movimentos de vai e vem seus lábios percorriam por toda bunda enquanto seus dedos passavam pelos seios.


Georgina gemia enquanto rebolava sua bunda no rosto de Anita.


Anita num movimento rápido pegou georgina no colo e a jogou na cama, deitou seu corpo sobre o dela e sugou seus lábios, desceu beijando o pescoço até chegar nos seios os mordiscou e chupou, desceu pela barriga até chegar na boceta, passou sua língua por entre os grandes lábios e mordiscou o clitóris, ergueu a cabeça olhando para o rosto de Georgina que estava mordendo os lábios inferiores e com uma mão no próprio seios, Anita se encaixou entre as pernas de Georgina deixando uma boceta tocar a outra, sentiu as duas umidades se encontrarem e começou a rebolar deixando as duas bocetas em um maravilhoso atrito, sentia uma deslizar na outra, Georgina também rebolava fazendo Anita delirar, as duas rebolava rápido, estavam no ápice, gemiam e rebolavam feito loucas, quando as duas sentiram seus corpos estremecerem num clímax de prazer.


Anita deixou seu corpo cair ao lado do de Georgina ficando de conchinha, Georgina passou seus braços em volta de Anita e as duas adormeceram em silêncio.

Anita acordou no outro dia, o quarto estava claro devido ao lindo dia de sol que fazia lá fora e as cortinas abertas, olhou para baixo e viu seu corpo envolvido em um abraço, retirou os braços de Georgina com delicadeza para não acorda-la, sentou na cama passando a mão sobre o rosto, levantou a foi até o banheiro, lavou o rosto colocou um roupão que estava lá e desceu até a cozinha.


-Bom dia flor do dia!


Disse o Eduardo com um ar curioso.


-Bom dia Edu!


Anita sentou na mesa onde Eduardo tomava café e colocou um pouco e café pra ela é ficou quieta enquanto Eduardo olhava pra ela.


-Anita me conta tudo!


-Edu minha vida está uma bagunça só isso que tenho a dizer!


-Anita minha amiga, tudo vai se resolver.


-Eu sei Edu, obrigada!


Disse Anita enquanto se levantava da mesa.


Anita chegou no quarto e Georgina ainda dormia, sentou-se na cama e olhou para aquela garota que dormia tranquilamente.


-Georgina, acorda!


Anita tocava no ombro de Georgina enquanto a acordava.


Georgina abriu os olhos devagar devido a claridade.


-Pensei que tinha sonhado.


-Não é pra tanto Georgina!


Anita falou com um sorriso no rosto.


-Vou me vestir, pois preciso ir.


Anita falou dando um selinho em Georgina.


-Mas já?


-Eu preciso ir!


Anita se vestiu e Georgina também, antes de sair do quarto as duas trocaram telefones e se abraçaram se despedindo.


Desceram e Anita foi se despedir de Eduardo e ela foi para seu apartamento.
Chegando em sua casa foi direto tomar um banho e colocar uma roupa confortável, deitou no sofá que tinha na sacada e ficou o resto do dia lá pensando em tudo que havia acontecido naqueles dias.


Celular toca e Anita atende pois era um número restrito.


-Alo!


-Anita precisamos conversar!


-Lara não temos nada o que conversar!


-Anita abre a porta estou aqui do lado de fora.


Anita desligou o celular na cara de Lara, estava passada com a ousadia de Lara, mas mesmo assim foi abrir a porta, Lara nem deixou Anita falar e já foi abraçando-a, Anita apenas a empurrou.


-Lara fala o que tanto quer falar a vai embora!


-Anita por favor não me trate assim!


-Ah e você quer que eu te trate como?


-Anita, por favor não faz isso comigo.


-Lara não quero mais nada com você, acabou, você mentiu pra mim, tinha outro!
Anita falava enquanto descia lágrimas de seus olhos, tentava controlar mas não conseguia.


-sim ele é meu noivo, mas ia te contar e terminar tudo com ele.


-Se você ia porque não terminou ontem quando eu vi vocês se beijando?!


-Não é tão fácil quanto parece.


Anita estava nervosa e chateada, pegou Lara pelos braços e a levou até a porta.


-Não quero mais saber de você, me esquece porque farei o mesmo!
-Anita não, EU TE AMO!


Anita ficou olhando nos olhos de Lara enquanto caia lágrimas dos olhos das duas.


Anita respirou fundo e falou com uma voz trêmula tentando segurar o choro.


-EU TAMBÉM TE AMO, mas não posso ficar com você, você mentiu para mim!


Anita deu um passo para trás ainda olhando nos olhos de Lara e fechou a porta.


Correu até o sofá e chorou, pois ela amava Lara mas não podia aceitar que Lara escondeu algo tão sério, sentia culpa por ter ficado com Georgina na noite passada, estava confusa e magoada.


Continua!

Anita G.

Conto escrito em 2015. 

Reeditado em 2018.

Titulo original: Beijos e intrigas. 

Adaptação deste conto: Vizinha postado neste blog em 2016


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