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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O troco

 

Conheci Anita há alguns meses em um aplicativo aí. Não é app de paquera, mas sim uma espécie de "jogo social" onde você tem seu próprio avatar e interage com pessoas. Algo como um Second Life, o pessoal das antigas vai entender. A conexão foi imediata, unida pela paixão por café. Mas foi questão de tempo para logo descobrimos um sem número de afinidades e ficarmos muito próximas. O mais próximas possíveis, já que ela é casada, tanto no aplicativo quanto na vida real. 

Nossa amizade teve um "up" quando ela me disse que, assim como eu, escrevia contos eróticos. E assim fomos nos descobrindo: ambas escritoras, ambas safadas, ambas intensas. E não, eu nunca "fiquei" com ela no jogo, diferente de mim ela é uma boa mulher, correta e não trai. Mas temos nossos joguinhos, nossas provocações, nossos momentos. Um deles foi numa dessas madrugadas, estava eu no jogo quando recebo mensagem de Anita. Conversamos um pouco e ela logo me fala que ia para o banho. Foi a senha que eu precisava para coordenar um banho bem excitante para a minha Anita. Ela tenta evitar, sempre tenta (finge que tenta, sabemos bem eu e ela rs), mas acaba cedendo... fui ditando o ritmo, o que ela tinha de fazer. Gosto de tê-la em minhas mãos, de ter controle sobre ela, de conduzi-la ao prazer. Me excita por demais isso. E assim, excitada, a fiz gozar. Antes de deitar me masturbei pensando nela, naqueles olhos lindos, naquela boca tentadora... Gozei gostoso e dormi o sono dos justos.

Dias depois ao acordar, ainda na cama, vejo notificação de mensagem dela. Era um link, direcionando para o blog que ela mantém. Mordi os lábios ao ver o título do conto "Entregue". A calcinha molhou ao ver que era um conto sobre o que vivemos naquela madrugada, tão bem escrito, tão intenso. A leitura fluía, meus dedos trabalhavam e o tesão só aumentava, até que não aguentei e gozei, mordendo o travesseiro para não gritar e acordar minha irmã no quarto ao lado. A respiração estava pesada e eu parei por uns minutos para pensar em tudo aquilo... Como aquilo era possível? Como Anita me excitava daquela maneira? Como uma intensidade virtual podia ser tão real?  Eu não sabia e não me importava, tudo que eu queria era continuar sentindo. E continuei... arrumei a cama, troquei o lençol molhada pelo meu gozo e fui pro banho. Minha cabeça estava a mil, meu corpo pedia por mais. E eu lhe dei mais. Dei gemidos, dei prazer, dei todo o tesão que eu sentia pela Anita naquela hora. Ajoelhada no chão do banheiro, com a água caindo em minhas costas, eu sorria feliz. Que maneira maravilhosa de se começar o dia!

No trabalho não foi diferente. Eu ainda estava muito excitada com as lembranças de tudo... Olho no celular e tinha notificação idela. Mordi os lábios como de costume e fui ler... Era ela respondendo minha mensagem, eu havia deixado um bom dia falando tudo aquilo que o conto havia me provocado. Certamente por isso ela estava tão provocante...

- Você está no trabalho, Kah? Se estiver posso ir aí provar que sua boca, sentir seu cheiro...
A cachorra quer me provocar, pensei. E eu, como mulher sensata que sou, em um ambiente sério de trabalho, fiz o que deveria fazer. Cortei logo o barato dela e me concentrei no trampo. 
Bem... Óooobvio que não foi isso que aconteceu, na verdade eu mordi com gosto a isca que ela havia lançado.

- Quer me provar aqui na minha mesa? Jogar meu blazer no chão, abrir minhas pernas?
- Claro, está sentindo uma mão no seu ombro fazendo isso, enquanto a outra brinca com seus seios?
Ler isso foi a chave para todo aquele tesão da manhã voltar. Olhei para minha colega de trabalho, ela estava concentrada em sua mesa, enquanto eu sentia a umidade crescente no meio de minhas pernas. Suspirei ao ler mais provocações:

- Agora farei algo que gosto muito. Sinta minhas mãos subindo pelas suas coxas e chegando na sua buceta, Kah.

- Simmm... Percebe como ela tá quente? Como ela tá molhada por você?

- E que tal se eu afastar essa calcinha para o lado?

Anita estava diferente. A delicadeza havia sido substituída pela segurança e onde havia doçura, agora morava safadeza. Eu também estava diferente.  Sou switcher, mas sempre tive mais prazer em comandar, raramente entrego o controle a alguém. E em minha "relação" com Anita, embora nunca tenhamos conversado sobre, sempre ficou claro que quem controlava era eu. Mas ali, naquele momento, se desenhava uma inversão de papéis. Não me aguentando mais, pedi:

- Vem comigo pro banheiro, preciso de você.

- Me leva contigo! 

A levei e em segundos estava lá, já sem a saia, somente para ela. Somente eu e ela. Ela continuou:
- Eu coloco a calcinha de lado e delicadamente passo os dedos entre seus lábios, sentindo você enquanto começo a dedilhar seu clitóris. 

Eu me tocava, sem entender direito aquele tesão todo. Já havia gozado duas vezes no dia e agora estava ali prestes a gozar pela terceira vez, ainda mais excitada. Continuei:

- Olho para você excitada, implorando no olhar para você me fazer tua.

- Vejo este olhar sedento e beijo sua boca, enquanto minha mão brinca em seu clitóris. Tiro seu sutiã e deixo sua boca para beijar seus seios lindos. Desço pela sua barriga, percorrendo o caminho da felicidade até sua buceta...

Eu não me aguentava mais, tudo que eu queria era gozar:

- Me faz gozar, por favor!

- Geralmente quem implora sou eu, Kah.

Sorri... a filha da mãe era muito boa, nossa. 

- Paro de te foder com os dedos  para chupar sua buceta, mordendo seu grelo rígido. Kah, prova seu sabor, por favor?

Gostei daquele "por favor" mostrava que ela ainda sabia seu lugar. E eu sabia o meu, ali. Obediente, levei os dedos melados a boca e provoquei:

- Quer saber meu sabor? É agridoce. Sabor de mulher, sabor de puta.

- Isso, minha putinha gostosa! 

Aquilo me deixou (ainda mais) louca. Sempre doce, ela nunca havia me xingado. Pedi por mais, ela deu:

- Minha mão aperta seus seios gostosos, meus lábios te chupam, meus dedos te fodem.

Eu já não escrevia mais, somente me tocava... E gemia gostoso.

- Adoro a cara que você faz enquanto eu chupo e fodo sua buceta, Kah. Safada, gostosa pra caralho. 

Sentiu? Sentiu o tapa que eu te dei, sua gostosa? Pra marcar sua pele? 

Aquilo me fez explodir... Comecei a gozar quando ainda consegui ler:

- Goza pra mim, goza na minha boca. 

Nem precisava mandar, eu já estava gozando, contorcendo meu corpo, me jogando no chão do banheiro. Nunca gozei assim ao me masturbar, nunca. 

Me recobrei e escrevi a ela contando como foi. Agradeci muito, trocamos palavras amáveis e voltei ao trabalho. Tentei trabalhar, em vão. Fiquei o dia inteiro à flor da pele e quando cheguei em casa me masturbei mais uma vez pensando em nós, no banho. 

E ao deitar, ainda a levei para minha cama, me masturbando mais uma vez. E lá adormeci feliz com a certeza de que quem havia ficado totalmente entregue foi eu.

Karina

Este conto foi escrito pela minha querida Karina como conto resposta ao conto (Entregue) que fiz para ela. Obrigada kah pelo tesão que me faz sentir, pelos prazeres que tenho ao fantasiar nós duas, você é muito especial para mim, continue sendo essa mulher incrível, evoluída e livre.Te  Adoro beijinhos <3


2 comentários:

  1. Nossa está demais esta dupla eihnnn, Kah e Anita ... ótimo conto, muito bem escrito e conduzido, excitante!! Me perdoe a franqueza mas fiquei imaginando a Kah dentro do banheiro se tocando ... e que imagem! uauuu! Continuem nos deliciando com suas fantasias, com seus momentos! Abraços... Dante

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  2. Aaahh Dante sem duvidas vai ter muito mais, estamos apenas no inicio.
    Humm... desse jeito vou ficar com ciúmes rsrs, brincadeira viu!
    Obrigada por mais uma vez vir aqui no meu cantinho.
    Beijinhos meu querido.

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