*Júlia
*
Em
minha mesa no RH me encontrava sozinha, era inevitável não pensar em Cezar, não
conseguia me concentrar no serviço e me controlava para não ir até ele, já que
tomei a melhor decisão de não procura-lo e nem me deixar levar pelo desejo.
-O
que eu fiz, que loucura?!
Estava
perdida em meus pensamentos, o sentimento de culpa me invadia, cada vez que
pensava em Cezar sentia meu corpo arder de desejo mas ao mesmo tempo vinha a
culpa que me corroía por dentro.
-Quem
sou eu, em quem me tornei?
Não
sabia de onde vinha tanto desejo, a necessidade e ser tocada por aquele homem
me invadia, esse desejo era incontrolável e sempre queria mais e mais.
Evitei
encontrar com Cezar a semana inteira, embora meu corpo pedisse por ele, meu
sexo molhava só de lembrar daquele dia.
Sexta-feira
dia em que todos da empresa saiam para o barzinho após o expediente,
estava decidida não ir, mas Ana não parava de me encher falando para ir.
Decidi
que iria mas não ficaria próxima de Cezar, o que houve no outro dia não iria se
repetir, não poderia me deixar levar pelo desejo.
Ao
sairmos todos estavam animados, mas eu estava tensa e sentia o olhar de Cezar
me observando o que me deixava em chamas.
Chegando
ao barzinho procurei um lugar à mesa distante de Cezar, fiquei ao lado de Victor
estávamos conversando, as vezes meu olhar se encontrava com o de Cezar mas
disfarçava e não ficava encarando-o, quando Victor aproximou-se e falou ao
meu ouvido.
-Quer
sair comigo gata?
Por
mais que esperasse polo convite fiquei sem reação, e não respondi, sabia que
Victor chamava todas para sair mas não esperava que faria aquilo ali tão perto
de Cezar.
Victor
me chamou várias vezes para dançar, sempre recusava os convites, mas Victor era
incansável, até que empurrei Ana para dançar com ele e só assim ele me deixou
em paz.
Cezar
não estava gostando das atitudes de Victor comigo e me olhava diferente estava bravo,
estava nítido em seu olhar o ciúmes que sentia, eu não conseguia
encara-lo.
"-Ai
meu Deus o que eu fiz?"
Me
perguntava sem parar.
Toda
vez que olhava para Cezar ele estava olhando também, mas com um olhar bravo, o
que me deixava molhada pois só de imaginar seus toques já era suficiente.
Bebi
mais um pouco e fui até o banheiro fazer uma ligação, não percebi que Cezar
estava vindo atrás de mim e no meio do caminho já fiz a ligação.
-Amor,
estou com alguns amigos, mas não vou demorar para ir embora.
Conversei
com meu marido até chegar ao banheiro, quando entrei fechando a porta mas
antes que conseguisse trancar senti uma mão empurrando a porta, levei um susto,
mas vi que era Cezar e o deixei entrar.
-Cezar
ficou maluco?
Alguém
pode ter visto você entrando aqui.
Cezar
me olhava com ódio, não sabia o que fazer, pois ele estava fora de si.
-Cezar
o que você tem, calma?!
Cezar
me olhou nos olhos e disse em tom de fúria.
-Amor?
Nesse
momento sabia que ele havia escutado minha conversa, fiquei sem ação tentei
pedir desculpas mas ele me olhava bravo, estava fora de si.
Fiquei
com medo, mas não sabia o que fazer.
-Cezar
desculpa, não teve como te contar antes, foi tudo tão rápido.
-Rápido,
Victor ainda fez piadinha aquele dia no restaurante você não lembra?
Cezar
falou levantando uma de suas mãos e gesticulando.
-Sim,Mass...
Respondi
lembrando desse dia “-Espero que não seja casada". Eu poderia ter falado
que era, mas nem dei importância ao que ele disse e não sabia o quanto poderia
me envolver com Cezar.
-Desculpa?
Falei
sussurrando.
Cezar
me segurou pela cintura puxando meu corpo contra o seu me dando um beijo
de tirar o fôlego, suas mãos deslizavam rápido pelo meu corpo, sentia seu membro
pulsar na minha cintura.
-VADIA!
Cezar
falou enquanto levantava meu vestido e tirava minha calcinha.
-Cachorra,
safada!
Aquelas
palavras me excitava, meu sexo estava molhado, sentia seus dedos invadir meu sexo,
seus lábios passeando pelos meus seios, gemia de tesão, aquelas mãos fortes me tocando,
seus dedos me invadindo me deixava louca.
Cezar
me virou de costas, abriu sua calça e roçou seu membro na minha bunda, desceu
até meu sexo e o penetrou de uma só vez me fazendo dar um grito, tirou seu
membro do meu sexo e colocou na entrada do meu anelzinho, forçou, tirou, colocou
na minha vagina tirou e colocou no meu anelzinho de uma só vez me fazendo
gritar.
-Minha
putinha!
-Fala
que você é minha putinha!
Cezar
falava enquanto estocava forte.
-Sou
sua putaaa.
Falei
enquanto rebolava naquele pau, sentia ele todo dentro de mim, gritava de
prazer.
Fiquei
por um tempo recuperando o fôlego, quando percebi que Cezar já arrumava
sua calça, olhei pra ele e ele ainda tinha um olhar de ódio em seu rosto,
fiquei confusa e nada disse, limpei meu rosto, arrumei meu vestido colocando
minha calcinha quando ele foi saindo e disse.
-Segunda
vai trabalhar sem calcinha, minha vadia.
Fiquei
ofendida com as palavras mas confesso que gostei, aquele sexo perigoso me
excitava.
Depois
de alguns minutos voltei para mesa e vi que Cezar não estava lá, ninguém
desconfiou de nada que havia acontecido no banheiro, fiquei por um tempo e logo
fui embora.
No
caminho pensava em tudo que houve, ainda me sentia culpada, mas o prazer que
aquele homem me proporcionava me deixa fora de mim.
Continua...
Beijinhos
Anita G.
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