Perde-Te no momento, mesmo quando o administras… e
ministras. Não paralises. Não Te detenhas no feitiço dos suspiros que Ela
desenha no ar. Corta-lhe o ar. Mão na sua garganta. Espreme! Trata de obstruir
essa traqueia. Aperta. Não penses. Pausa. Inspira. Continua. Não pares! A venda
agita-se. Os olhos dEla mexem-se mesmo sem conseguirem ver. Aprecia-o.
Aprecia-A. Estima-A. Fotografa com os Teus olhos o instante em que Ela abre os
lábios. Agora mexe-te! Desce a mão. Afasta-lhe as coxas. Invade-A. Clama-A.
Quando comprimir as coxas como uma ostra, emprega o ensejo como algo
proveitoso. É cooperação. Investe os dedos. Tecla-lhe gemidos. Contempla como
se contorce. Silencia-A… com a boca. Numa colisão trapalhona de dentes. Ri, mas
garante que o riso expira nesse beijo. Olhos bem despertos. Os dEla esvaecidos.
Ela agarra-se à tua boca como se fosse a última coisa do seu mundo… o
derradeiro elo tangível. És um deus para Ela. O destino dEla pertence-Te.
Pequena Morte? Grande Morte? Corta-lhe novamente o ar. Afunda-lhe o polegar na
traqueia. Atenta no seu rosto. Espera... Espera... Espera... Agora liberta-A.
Ela engasga-se. Beija-A. Que o ar lhe ateste os pulmões. O teu Ar. Ela tosse
por um breve instante. Afasta-te um pouco. Mas não lhe deixes tomar fôlego.
Atira-A para o chão. Para o teu chão. Ela tropeça. A forma como o seu ombro
bate no chão sacode-te um pouco, mas tens noção que Ela prezará a equimose. Ela
não pensa em dor neste momento. Ela não pensa em todas as formas que empregaste
para lhe contundir… para lhe deixar o fardo de deliciosos brasões que terá de
carregar. Ela não pensa. Tu não pensas. Agora não há lugar para hesitações. Nem
reflexões. Perde a tua mão num punhado dos seus cabelos. Sente o emaranhado em
cada nó dos teus dedos. Puxa-a e hospeda os teus lábios no seu ouvido…
«Quero rasgar a Tua carne e fazer do Teu âmago o meu Lar.
Quero foder-Te até perder a visão e ficar em pé de igualdade com essa venda.
Quero fazer dos Teus suspiros a candeia que alumiará o meu Caminho até Casa.»
Sentirás as palavras voando através dos dentes e por uma
fração de tempo, não te reconhecerás.
Não pares!
Texto originalmente escrito pelo poeta Eros. Convido todos a conhecer Suspiros de Libido,e se encantar,se maravilhar,se apaixonar,e desfrutar das obras desse grande escritor.
Beijos,Cris.
Keridas!
ResponderExcluirestava c saudades desse cantinho,
Bjooo
Bacana o blog de vcs! muito tesão vcs duas!
ResponderExcluirvou segui-lo!
vcs dao uma otima entrevista para o Seximaginarium!
topam?
Convido vc a seguir o Sexiblog p quem gosta de
#sexo #sexicine #seximagem #humor #noticia #pornô http://seximaginarium.net
LEO
Sensacional o blog....poderia voltar a postar!!!!
ResponderExcluirAdorei o blog, já o sigo!
ResponderExcluirPassa no meu e deixa um olá*
Lindo blog! Gostei do texto. Parabéns! Vou voltar outras vezes. Beijos.
ResponderExcluir